sábado, 12 de novembro de 2011

Sistema emergencial contra enchentes

Boa Tarde a todos,

O governo do estado vem divulgando a implantação de um sistema de alerta contra enchentes nesse verão que se aproxima. Os alvos de tal sistema são, principalmente, a Baixada Fluminense e a Região Serrana do Rio. É louvável a prevenção, afinal não podemos mais perder vidas de forma tão brutal e absurda. Contudo ainda esperamos ações efetivas (desprovidas de politicagem e cinismo eleitoral) de prefeituras e estado com objetivo de diminuir a concentração de renda e combater as injustiças ambientais dessas regiões. Década após década populações excluídas têm pagado com a saúde e, por vezes, com a vida o preço de um modelo de desenvolvimento que é para poucos.

veja o plano de prevenção: http://www.diariodemocratico.com.br/cidades/1/4163

Abraço a todos,

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Temporada de Chuvas

Bom dia a todos,

A temporada de chuvas se aproxima e muito pouco foi feito para prevenir novas tragédias na Baixada Fluminense. Triste rotina. Há inclusive informações de que as chuvas virão com maior intensidade nesse fim de ano. Depois vão querer culpar Deus e a natureza pela perda de bens materiais e vidas. Até quando....?

O link abaixo remete à interessante matéria sobre o tema vale a pena dar uma olhada.

Abraço.

http://redeambientetv.blogspot.com/2011/11/alerta-contra-enchentes-na-baixada.html#links

Prof. Marcio Douglas

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Crescimento Insustentável

Bom dia a todos,

A revista VEJA dessa semana trás interessante matéria relacionando o Índice de Desenvolvimento Humano ao Aquecimento Global. Os países que melhoram sua classificação no IDH, também aumentam sua emissão de CO2, ou seja, crescimento econômico com agressão ao meio ambiente.
A matéria não critica o modelo de desenvolvimento industrialista, voltado para o lucro e não para as pessoas e para o meio ambiente. Não existe sustentabilidade em um modelo que privilegia os interesses de poucos e visualiza a natureza como mercadoria. É por isso que defendemos uma Educação ambiental Crítica, que traga ao aluno uma visão do todo, do tipo de sociedade em que está inserido. Pouco adianta atividades que enfatizam "bons" comportamentos, se essas não problematizam a questão do consumo exacerbado.
Pense nisso...

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/progresso-do-idh-ocorre-a-custa-do-aquecimento-global

Prof. Marcio Douglas

Petrobrás Multada...

A 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), manteve em votação unânime a condenação de primeira instância contra a Petrobras. Empresa terá que pagar uma indemnização por dano ambiental causado em 2001. Foi determinado pelo TJ que a empresa pague o valor de R$ 6 milhões corrigidos.
Petrobras é acusada pelo vazamento de resíduos poluidores da Refinaria de Duque de Caxias (REDUC) na Baixada Fluminense.
Todo o valor de R$ 6 milhões corrigidos com juros moratórios incidentes desde a data do ocorrido, vai ser recolhido para o Fundo Estadual do Meio Ambiente. (http://www.sidneyrezende.com/noticia/150259+tj+determina+que+petrobras+pague+r$+6+milhoes+por+vazamento+no+rio)

A REDUC várias vezes colocou em risco a vida e a sobrevivência econômica de vários grupos da Baixada Fluminense que dependem da Baía de Guanabara para viver. O vazamento citado acima do ano de 2001 é exemplo da impunidade e da injustiça ambiental a que essas populações vem sendo submetidas à décadas. Não somos contra as atividades econômicas que geram empregos e movimentam a economia de Campos Elísios, mas precisamos, e temos direito, viver e um meio ambiente saudável.
Pássaro agonizando por vazamento de óleo da Petrobrás

Dificuldade de comunidades de pescadores ao longo da Baía de Guanabara

Córrego que recebe esgoto industrial em Campos Elísios
Texto: turma 901/2011
fotos: turma 601/2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Consumo, lixo e injustiça ambiental

Muito tem se discutido atualmente sobre a deposição do lixo urbano. Nossa sociedade de consumo é rápida e criativa para produzir todo o tipo de lixo. Contudo, toneladas diárias de lixo causam grandes impactos no solo, nos rios, oceanos, atmosfera, etc. Querer botar a culpa em todos é uma hipocrisia. As pessoas pobres são as que menos consomem e não produtoras de produtos industrializados que estão na base dessa sociedade consumista.
Monte de lixo próximo aos dutos da REDUC
O estado do Rio de Janeiro produz, segundo "O Globo" com base em dados do INEA e da COMLURB, 12 mil toneladas de lixo por dia. Em vigor a lei federal que fala sobre os resíduos sólidos obriga estados e municípios a encontrar soluções para sua sujeira. Contudo, mais de 87% do lixo do estado não recebe tratamento adequado, indo parar em lixões oficiais e clandestinos.
Com certeza a maioria desses lixões fica localizada em áreas de população de baixa renda, causando doenças e degradando ainda mais o meia ambiente. Isso se configura em mais uma INJUSTIÇA AMBIENTAL.

Campos Elíseos, infelizmente, convive com esse problema há muito tempo. Veja as fotos tiradas por nossos colegas próximo às suas casas.


Lixo nas ruas - rotina


Entulho nas ruas, outro problema ambiental do bairro
Bruna Beatriz - turma 901/2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Pense nisso....

Para Pensar

Nunca se falou, leu, ouviu tanto sobre meio ambiente. É consumo ecológico, é energia limpa, é dia sem carro, é limpeza de rio.....Contudo nunca se degradou tanto o meio ambiente. Será que todos os esforços serão em vão e caminhamos para um inevitável colapso do planeta?
É preciso repensar o modelo de desenvolvimento que exclui as pessoas e degrada o meio ambiente. Não é razoável que uma parte da humanidade, pequena por sinal, mantenha um padrão de consumo que traga parte significativa da natureza em nome do lucro e do crescimento initerrupto e desenfreado.
O texto abaixo foi tirado do blog http://educomverde.blogspot.com/  e é muito interessante se utilizado como ponto de partida com nossos alunos, e com outras pessoas, para uma atividade realmente reflexiva sobre o meio ambiente. Pouco, muito pouco, adianta incentivar nossos meninos e meninas a juntar latinhas de alumínio ou garrafas pet sem uma reflexão sobre esse modelo consumista de sociedade.

A onda verde e o meu tempo

"Na fila do supermercado o caixa diz uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”
O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente. "
"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.
Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.

Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Usávamos navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época? 
 
PENSE NISSO!!!!
 
Prof. Marcio Douglas

Justiça Ambiental 2

Bom dia a todos,

Continuo hoje a série sobre Justiça Ambiental. Apesar da "tradição" brasileira de fortes desigualdades sociais, a temática da justiça ambiental ainda é um campo em construção entre as universidades, centros de pesquisas, movimentos sociais e Estado. A temática chegou mesmo a ser confundida com uma subdivisão especializada da justiça (uma vara de justiça específica para tratar assuntos ambientais). Algumas concepções equivocadas (que, quase sempre, são propositais) dificultam o entendimento do conceito de justiça ambiental. Um produtivismo generalizado, pelo qual o meio ambiente é colocado em oposição à sobrevivência do trabalhador, além de uma visão de que os problemas ambientais são "democráticos" e atingem de forma indistinta a todos, se constituem em dificuldades para o entendimento do conceito e para sua defesa por grande parte da sociedade. Assim, um pensamento de resignação perante os males trazidos pelo modelo atual de desenvolvimento, como se esses fossem invitáveis limita o reconhecimento de que parte da população (as classes populares) é atingida duramente pelo "efeitos colaterais" do processo de produção e de apropriação do espaço.
Nossa postagem anterior é um exemplo típico desse fato, assim como as mortes de pessoas no Morro do Bumba em Niterói, RJ ou mesmo as várias "fatalidades" ocorridas final do ano passado/início desse ano na Região Serrana do Rio de Janeiro.
Abaixo fotos da turma 801 que mostram esgoto industrial, lixo, esgoto doméstico, tudo isso misturado a produção da riqueza em Campos Elíseos.



Referências

HERCULANO, Selene. Resenhando o debate sobre justiça ambiental: produção teórica, breve acervo de casos e criação da rede brasileira de justiça ambiental. In: Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente. N. 5, p. 143-149, jan/jun, 2002. Ed. UFPR.
LOUREIRO, C. F. B.; BARBOSA, G. L.; ZBOROWSKI, M. B. Os vários "ecologismos dos pobres" e as relações de dominação no campo ambiental. In: LOUREIRO; LAYRARGUES E CASTRO (Orgs.) Repensar a Educação Ambiental - um olhar crítico. São Paulo: Cortez, 2009. p. 81-118.
Abraço a todos,

Professor Marcio Douglas
Turma 801.

sábado, 1 de outubro de 2011

O que é justiça ambiental?

Bom dia a todos,

Iniciamos hoje uma série de postagens semanais sobre o conceito de justiça ambiental e sua aplicação nas situações de desigualdade socioambiental na Baixada Fluminense.
O conceito de justiça ambiental desenvolveu-se a partir das lutas por direitos civis da população negra dos Estados Unidos na década de 1960. As populações mais pobres (em sua maioria negra), percebeu que os resíduos tóxicos proveniente da industria, sobretudo química, estavam sendo depositados em seu território. Pois bem, essa constatação gerou uma série de protesto e culminou com a  construção de um novo campo denominado justiça ambiental, que congrega toda uma produção teórica crítica sobre a distribuição desigual dos riscos provenientes desse modelo de desenvolvimento.
No Brasil onde a desigualdade é parte inquestionável da estrutura social, agregou-se ao conceito de justiça ambiental a luta por inclusão das populações de baixa renda em suas diversas faces. ONGs, Movimentos Sociais. Universidades e Centros de Pesquisa são importantes peças na luta contra o que chamamos de "injustiça ambiental".
"Entende-se por Injustiça Ambiental o mecanismo pelo qual sociedades desiguais destinam a maior carga de danos ambientais do desenvolvimento a grupos sociais de trabalhadores, populações de baixa renda, grupos raciais discriminados, populações marginalizadas e mais vulneráveis (HERCULANO, 2002)".
Na Baixada Fluminense casos de injustiça ambiental são bastante comuns. Alunos da turma 801/2011, ilustram um desses casas nas fotos que tiraram em Campos Elísios, próximo a suas residências. Perceba como o esgoto industrial de uma das fábricas do pólo petroquímico polui os rios causando um desconforto ambiental, refletido no mal cheiro, insetos, doenças, dentre outros, aos moradores do seu entorno.

Referência:
HERCULANO, S. Resenhando o debate sobre justiça ambiental: produção teórica, breve acervo de casos e a criação da rede brasileira de justiça ambiental. In: Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, nº. 5, p. 143-149, jan/jun. 2002. Editora UFPR.

Prof. Marcio Douglas
Turma 801 de 2011.

domingo, 25 de setembro de 2011

De qual futuro falamos?

Extraí um vídeo do blog da minha companheira Bárbara, ele fala de uma menina na Assembléia Geral da ONU. Assistam, fala sobre o futuro do planeta e das pessoas. Percebam que não é mudando apenas alguns comportamentos que vamos evitar o pior, é realinhando o modelo de desenvolvimento. É preciso primeiro pensar nas pessoas.

Vale a pena.

Prof. Marcio Douglas

http://eacritica.wordpress.com/videos-e-documentarios/

sábado, 24 de setembro de 2011

Visibilidade internacional

Oi Pessoal,

As estatísticas de nosso blog mostram que o trabalho tem sido visualizado até em outros países como os Estado Unidos e a Alemanha. Gratificante, mas é só o início de nossa luta por uma educação ambiental que discuta os problemas socioambientais do entorno de nossa escola.

Abraço a todos.

Prof. Marcio Douglas

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O cinismo da reciclagem

Aos colegas professores,

Uma boa leitura para começar a desconstruir conceitos de educação ambiental que pregam o aspecto conservacionista e a reciclagem como salvação do planeta é O Cinismo da Reciclagem de Philippe Layrargues. O texto é importante introdução no pensamento crítico sobre educação ambiental já que trás à tona um esquema perverso que aumenta o lucro de grandes empresas e falta com a verdade sobre o real valor da reciclagem. Vamos reciclar sim, mas tenhamos consciência de que essa prática é só o início.

Prof. Marcio Douglas

www.semebrusque.com.br/bibliovirtual/material/ea/ea_pdf0005.pdf

Vem chegando o verão.

"Vem chegando o verão o calor no coração", o verso da música da Marina Lima é  sucesso nacional. Contudo o verão é uma época de muita preocupação em Campos Elíseos. Varias ruas ficam alagadas e muitas casas ficam elagadas. Todos os anos enfrentamos a mesma realidade, é comum na Baixada Fluminense, escolas e igrejas com desabrigados e depois vem as doenças como a dengue. Até Quando???????????????

Abaixo dois vídeos do you tube que mostram como fica nossa comunidade todos os anos. Um é de 2009 e outro de 2010. Nosso sonho é que em 2011 não vejamos essas cenas outra vez.

Felipe Santos, Fabiane Gonçalves, Eane Ribeiro, Camila Souza.  Turma:902 


http://www.youtube.com/watch?v=Pv04z8ywp8Q
http://www.youtube.com/watch?v=6xdbp4raTdA

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Lixo em Campos Elíseos

A Turma 607 adverte que a coleta irregular de lixo é um dos grandes problemas ambientais do bairro. Mosquitos, ratos, baratas e outros são ameaça constante de doenças.


Cobramos respeito da prefeitura.
TURMA 607.

Construindo uma Educação Ambiental Crítica

Colegas Professores,
Você já notou que há pelo menos uma década se pratica atividades de Educação Ambiental nas suas escolas? Já atentou para o fato da questão ambiental está presente em todos os aspectos de nosso cotidiano: alimentação, TVs, empresas, governos, etc.? Então por que será que a degradação ambiental só faz aumentar? Por que nossos alunos não desenvolvem uma "consciência ecológica" mesmo após muitas atividades ambientais em nossas escolas e salas de aula?
Nosso projeto tem a intenção de mostrar a importância de se praticar uma  Educação Ambiental que conteste o modelo de desenvolvimento dominante nos dias atuais que tanto gera exclusão de nossos alunos quanto degradação social e ambiental.
Vamos desenvolver esse diálogo nas próximas postagens e ilustrar com a pesquisa que desenvolvemos na EM Monteiro Lobato em Duque de Caxias.
Abraço a todos.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A dengue não é tão democrática assim

Em pesquisa realizada na FIOCRUZ, a mestranda Juliana Pires Machado, sob orientação dos Professores Reinaldo Souza dos Santos e Rosely Magalhães de Oliveira, da Escola Nacional de Saúde Pública, revelou uma relação direta entre a incidência da dengue e indicadores sociais. A pesquisa [tendo Nova Iguaçu como centro] afirma que, embora a doença atinja pessoas de todas as classes sociais, os habitantes de bairros desprovidos de infra-estrutura como saneamento e tratamento de água, além de coleta e tratamento de lixo, são os que apresentam o maior índice de infestação. Enfim, a dengue não é tão democrática assim. Vale conferir.
http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?from_info_index=481&infoid=1187&sid=9

A População e o Gás

Boa noite pessoal,

No dia 2 de agosto, terça-feira última, uma empresa que compões o pólo gás-químico de Duque de Caxias que fica em Campos Elísios, bem próximo à nossa escola e á casa de todos os nossos alunos, assustou a todos com um grande vazamento de gás. Houve grande repercussão na imprensa e as escolas da região tiveram que fechar. As crianças, adolescentes e adultos tiveram suas aulas suspensas, mas foram para suas casas para "correr riscos" ao lado de suas famílias. O espantoso foi que não se viu nenhum plano organizado de socorro aos moradores, que já se "acostumaram" com os riscos. Alguns alunos disseram que foram soltar pipas já que preferiam "morrer brincando". Essas pessoas não têm escolha, estão longe da divulgação que os órgãos de imprensa costumam dar a eventos ambientais bem menores na zona sul do Rio de Janeiro e viverão sempre à espera de um (mais um) desastre ambiental. SE LIGA ESTADO, ESTAMOS DE OLHO.

TURMA 901

terça-feira, 26 de julho de 2011

Meio Ambiente Saudável?

As fotos abaixo foram tiradas por alunos da turma 601 em Campos Elíseos, em abril deste ano. Confiram o recado da turma e de seus responsáveis:

Em seu Plano Diretor a Prefeitura Municipal de Duque de Caxias afirma que:
 
São diretrizes da Política de Saúde do Município: Integrar o planejamento da rede física de saúde e a organização dos distritos sanitáriosàs estratégias do Plano Diretor;Proporcionar atendimento compatível com as necessidades da população a fim de evitar riscos de moléstias, bem como acesso igualitário de todos às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde; (...)

As fotos não mostram a preocupação do poder público com a saúde da população.



ABRE OS OLHOS PREFEITO.
TURMA 601/2011 
 


Sensibilização

Boa Tarde a Todos,

Os links abaixo levam a vídeos interessantes sobre a questão ambiental. Apesar de um aspecto meio conservacionista, que não é, exclusivamente, a proposta de nosso projeto, os vídeos foram interessantes no tocante à sensibilização dos alunos para a questão ambiental. Vale apena.

http://www.youtube.com/watch?v=ZxSbVM9IOzA

http://www.youtube.com/watch?v=GTNAHzoTJGk

Lembro que os filmes não são de nossa autoria e nem fomos nós quem montamos. Os donos dos direitos estão citados no final de cada um.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

É DISSO QUE ESTAMOS FALANDO!!!

A foto abaixo ilustra de forma bastante significativa o tema central de nosso blog e de nossas atividades na Escola Municipal Monteiro Lobato. O barraco "encostado" ao muro da refinaria (REDUC), compõe um quadro bastante ilustrativo do tipo de desenvolvimento econômico atual: riqueza e pobreza lado a lado. É isso que chamamos questão socioambiental. Ou seja, a degradação do meio ambiente mais que apenas natural é econômica e social. REFLITA SOBRE ISSO.

Educação Ambiental com Participação Social

Bom dia a todos,
Somos o Grupo Educação Socioambiental Monteiro Lobato. Formado por professores e alunos da Escola Municipal Monteiro Lobato em Campos Eliseos, Duque de Caxias. Nosso objetivo é praticar uma EA que ultrapasse os muros da escola e que colabore na busca da cidadania de nossos alunos e dos moradores de Campos Elíseos. Este é um espaço de reflexão e prática que pretende servir de subsídio a professores, alunos e moradores. Informação, denúncia, agradecimento, enfim participação social é nossa palavra de ordem. Acreditamos em uma EA crítica que se faz dentro e fora da escola e que se articule com os problemas socioambientais locais. Venha conosco!